Do motu proprio "Doctoris Angelici" de São Pio X:

"Nenhum Concílio celebrado posteriormente à santa morte deste Doutor, deixou de utilizar sua doutrina. A experiência de tantos séculos põe de manifesto a verdade do que afirmava Nosso Predecessor João XXII: «(Santo Tomás) deu mais luz à Igreja que todos os demais Doutores: com seus livros um homem aproveita mais em um ano, que com a doutrina dos outros em toda sua vida» "(Alocução no Consistório, 1318.)

DA "LECTURA SUPER MATTHAEUM" DE SANTO DE TOMÁS DE AQUINO:

Comentando sobre a Grande Aflição que haverá no mundo durante o período em que a "Abominação da Desolação" estiver ocupando o Lugar Santo, escreve o Angélico:

"Em seguida, haverá uma grande tribulação, porque o ensino cristão será pervertido por um falso ensino. E se esses dias não tivessem sido abreviados, ou seja, através do ensino da doutrina, da verdadeira doutrina, ninguém poderia ser salvo, o que significa que todos seriam convertidos à falsa doutrina."
[Comentário de Santo Tomás de Aquino ao Evangelho de São Mateus - Cap.24,22 - notas de Pierre d'Andria (1256-1259),(630 pags.) Tradução ao francês por Professor Jacques Ménard e Madame Dominique Pillet (2005).]

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Missal de Dom Gaspar Lefebvre descreve a Paixão da Igreja.

Versão Castelhana do Missal de Dom Gaspar Lefebvre de 1938
(Capa de rosto do missal)

Imprimatur de 1939



Trecho do missal que descreve a Paixão da Igreja.



2- Exposição histórica



Desde Pentecostes, no que a Igreja nasceu, esta vem reproduzindo século após século, a vida de Cristo, cujo corpo místico é.

Jesus, desde o dia em que nasceu, viu-se perseguido e teve de fugir para o Egito, enquanto se praticava a horrível matança dos inocentes. Também a Igreja sofreu durante quatro séculos fortes perseguições, tendo que se esconder nas catacumbas ou no deserto.

Jesus adolescente retirou-se para Nazaré, e ali passa longos e florescentes anos de sua vida no recolhimento e na oração. E a Igreja, desde Constantino, desfrutou de uma era de paz. Depois surgiram em todos os lugares catedrais e mosteiros que ressoavam dia e noite os divinos louvores, e cujos bispos, abades, padres e religiosos opuseram-se pelo estudo e zelo infatigável ao avanço da heresia e ao violento avanço da barbárie.

Jesus, o divino missionário, enviado pelo Pai as longínquas regiões deste planeta, começa aos trinta anos sua vida de apostolado; e a Igreja, desde o século XVI, deve resistir aos ataques do paganismo renascente, e espalhar por todos os novos mundos então descobertos a semente do Evangelho de Cristo. De seu ventre fecundo saíram sem cessar novas milícias, e nutridas falanges de apóstolos e esforçados missionários que anunciam a Boa Nova ao mundo inteiro.

Por fim Jesus termina sua vida com o sacrifício do Gólgota, logo seguido do triunfo de sua Ressurreição; e a Igreja, bem como sua divina Cabeça, se verá então vencida e cravada na cruz, embora ela ganhará a vitória decisiva. “ O corpo de Cristo, que é a Igreja, assim como o corpo humano, foi jovem num tempo, embora no fim do mundo terá uma aparência de caducidade” (Santo Agostinho)

As festas dos Santos são mais abundantes depois de Pentecostes, que é o maior dentre todos os períodos litúrgicos, podendo começar desce o dia 10 de maio e terminar em 03 de dezembro.


NOTA:

O trecho acima citado foi eliminado e substituído por outro texto nas edições de 1951, 1958 e 1962 do mesmo Missal.(edições utilizadas pelos fiéis brasileiros)