Do motu proprio "Doctoris Angelici" de São Pio X:

"Nenhum Concílio celebrado posteriormente à santa morte deste Doutor, deixou de utilizar sua doutrina. A experiência de tantos séculos põe de manifesto a verdade do que afirmava Nosso Predecessor João XXII: «(Santo Tomás) deu mais luz à Igreja que todos os demais Doutores: com seus livros um homem aproveita mais em um ano, que com a doutrina dos outros em toda sua vida» "(Alocução no Consistório, 1318.)

DA "LECTURA SUPER MATTHAEUM" DE SANTO DE TOMÁS DE AQUINO:

Comentando sobre a Grande Aflição que haverá no mundo durante o período em que a "Abominação da Desolação" estiver ocupando o Lugar Santo, escreve o Angélico:

"Em seguida, haverá uma grande tribulação, porque o ensino cristão será pervertido por um falso ensino. E se esses dias não tivessem sido abreviados, ou seja, através do ensino da doutrina, da verdadeira doutrina, ninguém poderia ser salvo, o que significa que todos seriam convertidos à falsa doutrina."
[Comentário de Santo Tomás de Aquino ao Evangelho de São Mateus - Cap.24,22 - notas de Pierre d'Andria (1256-1259),(630 pags.) Tradução ao francês por Professor Jacques Ménard e Madame Dominique Pillet (2005).]

terça-feira, 30 de novembro de 2010

QUAL IMPEDIMENTO QUE DETÉM A VINDA DO ANTICRISTO?


Por Rodrigo Santana




Disponibilizamos nosso terceiro artigo - onde utilizamos os Comentários de Santo Tomás de Aquino - à respeito dos acontecimentos precedentes à segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, elucidados por São Paulo na sua Segunda Carta aos Tessalonicenses.
Recomendamos, portanto, também a leitura dos dois primeiros artigos para um melhor aprofundamento do tema:

O Apóstolo no segundo capítulo da referida carta nos esclarece sobre o tema da aparição do Anticristo. Dentro deste tema, um fato muito polêmico e cercado de mistério, é sobre o tal impedimento que ainda deteria a sua vinda, e que forçosamente deverá ser retirado para que tal aparição do anticristo seja concluída. É sobre este impedimento que faremos a presente reflexão, com base em trechos extraídos do Comentário de Santo Tomás de Aquino a II Carta de São Paulo aos Tessalonicenses. Iniciemos, recordando primeiramente o tema da apostasia.

1) O anticristo não virá enquanto não houver a apostasia quase geral dos fiéis.

 Antes que venha o anticristo haverá uma grande apostasia. Santo Tomás no seu  referido comentário afirma que será uma apostasia da Fé Católica:


"Estabelece logo a verdade, ao dizer: "porque não virá este dia sem que primeiro haja acontecido a apostasia"; e mostra primeiro o que acontecerá à vinda Anticristo, que são duas coisas: uma anterior à sua vinda; outra, a sua mesma vinda. Primeiro está a apostasia, que a Glosa explica de muitas maneiras, e primeiro da fé, que, segundo estava anunciado (Mt 24), todo mundo a receberia. Esta é, pois o sinal precursor, que - segundo Santo Agostinho - ainda não se cumpre; depois dela haverá muitos apóstatas (1Tm 4) "e pela inundação dos vícios se resfriará a caridade de muitos" (Mt 24,12).
Ou entende-se a apostasia ou separação do Império Romano, ao que todo o mundo estava submetido. Segundo Santo Agostinho, figura sua era a estátua de Daniel, em cujo capítulo 2 se nomeiam 4 reinos, os quais terminariam no acontecimento da vinda de Cristo; e que isto era um sinal a propósito, porque a firmeza e estabilidade do Império Romano estava ordenada a que, debaixo de sua sombra e senhorio se ensinasse por todo o mundo a fé cristã. Mas como pode ser isto, sendo já passados muitos séculos desde que os Gentios se apartaram do Império Romano e, isso não obstante, não havia vindo ainda o Anticristo? Digamos que o Império Romano ainda segue em pé, mas mudada sua condição de temporal em espiritual, como disse o Papa São Leão em um sermão sobre os Apóstolos. Por conseguinte, a separação do Império Romano há de entender-se, não só na ordem temporal, senão também na espiritual, e a saber, da fé católica da Igreja Romana. E isto é um sinal muito a propósito, porque, assim como Cristo veio quando o Império Romano senhoreava sobre todas as nações, assim pelo contrário o sinal do Anticristo é a separação dele ou apostasia."

Portanto, podemos ter como certo que haverá uma grande apostasia da Fé Católica. Após esta apostasia será retirado um impedimento providencial e daí virá o Anticristo.

2) Qual é o impedimento que detém o Anticristo?

 São Paulo continua:
"E vós agora sabeis o que é que o retém, a fim de que seja manifestado em seu tempo. Porque o mistério da iniqüidade (posto que ainda não tenha aparecido o Anticristo) já se opera, somente que aquele que agora o retém, retenha-o até que seja tirado do meio". (II Tess 2,6-7 – Tradução da Vulgata pelo Padre Matos Soares)

ou
"Vós já sabeis a causa que agora o detém, até que seja manifestado em seu tempo.O fato é que já vai obrando o mistério da iniquidade, entretanto, o que está firme agora mantenha-se até que seja tirado o impedimento".(tradução da Vulgata utilizada por Santo Tomás)


É evidente que existe uma causa (um impedimento) que detém a vinda do anticristo, explica o Apóstolo. E é importante notar-se que em determinado momento este impedimento deverá ser tirado, mas que, até um determinado momento deveria ainda manter-se: "...entretanto o que está firme agora mantenha-se ..."


Sobre este fato, Santo Tomás faz o seguinte comentário:


"(,,,)"Entretanto o que está firme agora". Isto também tem múltipla explicação:
Uma - segundo Santo Agostinho e a Glosa- diz que, na opinião de alguns, o Anticristo é Nero, o primeiro perseguidor dos cristãos, que não foi morto, senão roubado fraudulentamente, e que algum dia será restituído em seu lugar. Donde o Apóstolo, dando por vã esta opinião, diz: "entretanto o que está firme agora", tendo em suas mãos o Império, "mantenha-se, até que seja tirado o impedimento", isto é, até que morra. Mas explicado desta maneira não cai bem, porque há muitos anos que Nero está morto, à saber, o mesmo ano que o Apóstolo. Refere-se melhor a Nero, como pessoa pública do Império Romano, até que seja tirado do meio, isto é, o Império Romano, deste mundo (Is 23,9: foi o Senhor dos Exércitos que o decidiu, para fazer murchar o orgulho de tudo que se honra).(...)"


Fica evidente que o impedimento que deveria ser tirado para que surgisse o Anticristo fosse o Império Romano, mas que na época de São Paulo ainda mantinha-se.
Vimos acima, na reflexão nº1, a seguinte explicação de Santo Tomás referindo-se ao Império Romano:


"Digamos que o Império Romano ainda segue em pé, mas mudada sua condição de temporal em espiritual, como disse o Papa São Leão em um sermão sobre os Apóstolos. Por conseguinte, a separação do Império Romano há de entender-se, não só na ordem temporal, senão também na espiritual e, a saber, da fé católica da Igreja Romana."

Aplicando o mesmo princípio, admitido como válido, que Santo Tomás utilizou-se, baseado no Papa São Leão Magno, para explicar a separação do Império Romano no tema da apostasia (que é a separação do Império na ordem espiritual), mas agora aplicado ao tema da retirada do impedimento, podemos concluir que o Império Romano aqui indicado por Santo Tomás é também a Fé Católica da Igreja Romana (a separação do Império também na ordem temporal). A Igreja então seria ferida em sua visibilidade temporal, ou seja, em primeiro lugar na jurisdição, na hierarquia, nas congregações romanas, ficando reduzida a um pequeno número de bispos, padres e fiéis que ainda conservariam a Fé. Estes então sustentariam uma mínima, mas real parcela de visibilidade, durante a paixão da Esposa Imaculada de Cristo, confirmando daí o dogma da visibilidade permanente da Igreja. Assim o Anticristo só aparecerá quando a Fé Católica – além de ter sido apostatada pela grande maioria dos fiéis – também houver sido tirada deste mundo (não em sentido absoluto, pois restarão ainda poucos a possuir a Fé: aos pés da Cruz ainda restaram Maria Mãe de Jesus, São João Evangelista e Maria Madalena – do mesmo modo que ainda restava a família de Ló em Sodoma e Gomorra). Nosso Senhor referiu-se a essa apostasia quando perguntou: "Quando voltar encontrarei fé sobre a terra?"


Pois qual obstáculo poderia ser mais providencial para impedir a vinda do Anticristo do que a Fé Católica guardada pela Igreja Romana, coluna e sustentáculo da Verdade, a qual tem o Papa como guardião do depósito da Fé?

Qual o ladrão que ao planejar o assalto a um banco, primeiramente não anula a ação da vigilância? Assim ele poderá facilmente roubar o que quiser livremente.

Acaso a Fé da Igreja poderia nos ser tirada caso o Papa a estivesse guardando? Certamente que não. É certo que a Fé Católica (impedimento) só poderia ser tirada quando o Guardião fosse tirado: "pois ferido o pastor as ovelhas são dispersas". (Mc 14,27)
É o que está explícito no célebre exorcismo do Papa Leão XIII, que já profetizava a usurpação do Trono de São Pedro por um impostor:

"Eis que o antigo inimigo e homicida tem se erguido com impetuosidade. Transfigurado em "anjo de luz" (II Cor. 11, 14), com a escolta de todos os espíritos malignos, cercou e invadiu a terra inteira, e se instala em todo lugar, com o desígnio de manchar ali o Nome de Deus e de Seu Cristo, de roubar as almas destinadas à coroa da Glória Eterna, de destruí-las e perdê-las para sempre.

O dragão maldito transvasou, como rio imundíssimo, o veneno de sua iniqüidade em homens depravados de mente e corruptos de coração: incutiu-lhes o espírito de mentira, impiedade, blasfêmia, e seu hálito mortífero de luxúria, de todos os vícios e iniqüidades.

Os mais maliciosos inimigos tem enchido de amargura a Igreja, esposa do Cordeiro Imaculado, tem-lhe dado a beber absinto, tem posto suas mãos ímpias sobre tudo o que para Ela é mais sagrado. Onde foram estabelecidas a Sé do Beatíssimo Pedro e a Cátedra da Verdade como Luz para as Nações, eles tem erguido o Trono da Abominação e da Impiedade, de sorte que, ferido o Pastor, possa dispersar-se o rebanho."
Ó invencível Príncipe, ajuda o povo de Deus contra a perversidade dos espíritos que lhes atacam e dai-lhes a vitória. Amém.

(Indulgência de 500 dias (Leão XIII, Motu proprio, 25 de setembro de 1.888; S.P.Ap., 4 de maio de 1.934)
Padre Emmanuel André em seu opúsculo denominado "O Drama do Fim dos Tempos", é da mesma opinião de Santo Tomás, afirmando que o impedimento (obstáculo) seja o Império Romano:

"Assim o fim do mundo não chegará sem que tenha aparecido um homem apavorantemente mau e ímpio, o filho da perdição. E este, por sua vez, só se manifestará depois da grande apostasia geral, depois do desaparecimento de um obstáculo providencial sobre o qual o Apóstolo havia ensinado de viva voz a seus fiéis."(págs. 7/8)
O Apóstolo fala, em termos enigmáticos, de um obstáculo que se opõe à aparição do homem do pecado: "Aquele que o retém, diz ele, retenha-o, até que ele seja posto de lado".

"Por esse que retém, os mais antigos Padres gregos e latinos entendem, quase unanimemente, o Império Romano. Conseqüentemente, eles assim explicam São Paulo: enquanto subsistir o império romano, o Anticristo não aparecerá."(págs. 9/10)
Santo Tomás ainda nos dá mais duas complementações para o entendimento do mesmo versículo bíblico, seguimos com a segunda delas:

"(...)
Ou de outro modo:
"entretanto o que tem", isto é, detém agora a chegada do Anticristo, "detenha-o" para que não venha; qual se fosse necessário que alguns venham todavia à fé e alguns se apartem dela. Como se dissera: para deixar franquia à porta a ires e vires, entradas e saídas, "o que agora detém" até que venha, "detenha" até que seja tirado do meio este homem obsceno.(...)
(Comentário de Santo Tomás)
Ou como se dissesse: para deixar aberta a porta a ires e vires, entradas e aídas, "o que agora detém" até que venha, "detenha" até que seja mostrado (tirado do meio onde se oculta) este homem obsceno.
Aqui podemos entender que era necessário o Anticristo ficasse retido por um determinado tempo, para que a Fé Católica fosse ensinada e propagada para o mundo inteiro, onde alguns a receberiam e outros a negariam.

Passemos então a terceira complementação de Santo Tomás:

c) "(...)Ou também assim: entretanto o que tem agora tenha-a, isto é, mantenha-se firme nela (Ap 2). Até que seja tirado do meio, isto é, a reunião revoltosa de maus, se separe dos bons e se ponha aparte, como se fará na perseguição do Anticristo. Ou entretanto... isto é, que o mistério de iniquidade, a iniquidade misteriosa, que detém, detenha, até que a removam de seu esconderijo ao centro da praça, à vista do público; pois muitos pecam agora às ocultas, mas chegará o dia no qual farão à luz do dia; porque Deus suporta os pecadores enquanto às ocultas cometem seus pecados; mas o dia em que encontrarem o limite, então se lhe acabará a paciência, como sucedeu com os Sodomitas. Com tudo isso, Santo Agostinho confessa ignorar o que é o que o Apóstolo lhes diz, se já o sabiam; por isso diz: "já sabéis o que agora detém". Ademais não era coisa muito necessária de saber-se.(...)"

Como se dissesse: Até que seja tirado do meio (onde se oculta), isto é, a reunião revoltosa dos maus, separando-se dos bons, ponham-se ocultamente, como se fará na perseguição do anticristo. Isto é, que o mistério da iniqüidade, a misteriosa iniqüidade, que é detida, fique detida até ser removida de seu esconderijo (onde se ocultava) para o centro da praça, à vista do público; pois muitos pecam agora às ocultas, mas chegará o dia na qual farão à luz do dia;

Na época da vinda do Anticristo os pecadores pecariam publicamente à vista de todos. Com o impedimento providencial de Deus retirado de seu lugar firme a reunião revoltosa dos maus poderia ser trazida à praça pública: as falsas doutrinas maçônicas do culto ao homem entronizadas pela falsa igreja, a meretriz das nações. Por isso aquele que possui a Fé mantenha-se firme nela, pois o pecado contra a Fé estaria à vista de todos. A apostasia ergueria seu estandarte em praça pública.

Podemos fazer uma analogia direta entre a profecia da retirada do impedimento ensinada por São Paulo com a do livro do profeta Isaías, onde o profeta Isaias escreve seu único oráculo particular:

É tirado o peso dos ombros de Eliaquim. (Isaias 22,19-25)

"Eu te deitarei fora de teu pôsto, e te deporei do teu ministério. E naquele dia chamarei o meu servo Eliacim, filho de Helcias, (para te substituir); vesti-lo-ei com a tua túnica, e cingi-lo-ei com o teu cinto, e porei na sua mão o teu poder; e será como um pai para os habitantes de Jerusalém, e para a casa de Judá. E porei a chave da casa de Davi sobre os seus ombros; e ele abrirá, e não haverá quem feche; e fechará e não haverá quem abra. E finca-lo-ei como uma estaca em lugar firme, e ele será como um trono de glória para a casa de seu pai. E estará pendente dele toda a glória da casa de seu pai, diversos gêneros de vasos, toda a sorte de pequenos instrumentos, desde os vasos de beber até os instrumentos de música. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, será arrancada a estaca que tinha sido fincada num lugar firme; e será quebrada, e cairá, e perecerá o que estava pendurado nela, porque o Senhor assim disse. (Vulgata de Pe. Matos Soares)

Vers. 25 "Nesse dia, oráculo de Iahweh dos Exércitos, será removida a cavilha cravada em lugar firme, ela será cortada e cairá; então se desprenderá o fardo que pesava sobre ele, porque Iahweh falou." (Bíblia de Jerusalém)

Citamos acima a profecia muito conhecida do Profeta Isaías por ser uma prefiguração do cargo do Papa, que sucedeu ao sacerdócio judeu.
O Profeta Isaias fala primeiramente de Sobna que é deposto de seu cargo, este fato leva-nos a crer que é a extinção do sacerdócio judeu, da antiga lei. Logo após dá-se o poder de Sobna a Eliacim que representa agora o poder papal. Mas em um determinado momento (naquele dia) esse poder também seria retirado, suprimido, desprendendo, portanto o fardo que pesava sobre ele (no caso do papa, à guarda da Fé).

Poderiam então, agora nos objetar que estaríamos afirmando uma heresia em dizer que em um determinado momento não haveria mais o Sucessor de Pedro para reger a grei de Cristo: estão completamente enganados.
A Igreja Católica já teve no passado vários períodos de vacância na Sé de Pedro, teve vários anti-papas, e nem por isso ficou desprovida de um futuro Papa que trouxesse novamente a firmeza da Fé de São Pedro.
Para que se cumpram as Escrituras é necessário que Vigário de Cristo seja rechaçado por um determinado tempo – que seja retirado o obstáculo - para que venha o Anticristo, para que se cumpra a Paixão da Igreja. Mas passado esse tempo tenebroso temos Fé suficiente para crer que novamente ele será entronizado e reinará com cetro forte na Sé de Pedro. É o que diz a profecia de Nossa Senhora em Fátima, sobre um futuro papa que estaria fora de Roma, pois esta cidade – de acordo com La Salette – se tornara a Sede do Anticristo.
Quando aconteceria isto ninguém sabe precisar. Mas é certo que acontecerá. Será quando a Igreja for elevada à Jerusalém Celeste? Seria para por fim à terrível crise que estamos passando? Seria na segunda Vinda de Cristo? É verdade, não sabemos. Mas, nem por isso, deixa de ser um fato garantido pelas Sagradas Escrituras.

Nosso Senhor advertiu para nos atermos aos sinais dos tempos. Sendo assim temos sólida convicção de que estes sinais certamente poderiam ser percebidos por diversas pessoas.

Para confirmar os sinais dos tempos e a chegada da grande apostasia temos que estar atentos às profecias aprovadas sobre o assunto. Diz o Pe. Emmanuel André:

“Além disso, todas essas profecias têm incontestavelmente o fim de fortificar a alma dos fiéis nos dias da grande prova. Todos os abalos, todos os pavores, todas as seduções que virão assaltá-los, tendo sido preditos tão exatamente, constituirão argumentos em favor da fé combatida e proscrita. A fé, neles se firmará precisamente por aquilo que deveria destruí-la.”Pe. Emmanuel André – O Drama do Fim dos tempos.

Na atual crise, temos de ir unindo com todo discernimento possível, todas as peças disponíveis deste “quebra-cabeças” onde, cada profecia é uma peça importantíssima e sumamente necessária.


2 comentários:

Anônimo disse...

A apostasia do Vaticano II aconteceu justamente depois que a fé católica já tinha chegado a todos os povos.
Em 1910, muito antes do satânico Vaticano II, graças à expansão colonial europeia o acesso ao batismo e a fé católica já estavam disponíveis a praticamente todos os povos humanos, embora alguns grupos de pagãos, hereges e cismáticos pudessem permanecer isolados... Fosse aborígene australiano ou sueco, chinês ou maia, escocês ou zulu, todos os filhos de Adão e Eva agora tinham a possibilidade de conhecer a verdadeira fé. Assim a palavra do Senhor já tinha se cumprido no início do século XX.

Marcilio disse...

O Vaticano II é um concílio tão legítimo como os outros. Sucede que a Igreja, nessas últimas décadas em especial, tem sido infiltrada, denúncia de Bella Dodd, ex agente, desde e por Stálin, grandes quantidades de agentes no intuito de a implodir, assim como a maçonaria e outras sociedades secretas, passando-se por membros ordenados da Igreja, um ardil.
Veja o caso da pedofilia: quantos pastores casados e homens idem cometem até mais esse grave pecado e crime; se fosse um disprivilégio de padres celibatários, aí sim; isso, aliás, entre os casados deveria ser zero, com sexo à vontade por aí.
Porém, Mt 16, 18: As portas do inferno não prvalecerão... Observe-se que ninguuém se preocupa em derrubar nenhuma das outras religiões, nem a igreja ortodoxa dessa forma, mas a Igreja Católica, já notaram isso?
Pois é, Satanás tem mesmo o desejo e a implodir; poderá dar até tal impressão a certa época. Ts 1 5,3: Quando as pessoas disserem paz e segurança! Então, lhes sobrevirá repentina destruição.
Suponho que isso suceda quando der a impressaõ de a Igreja finalmente ter sido sufocada e os católicos , de certa forma, voltarem às catacumbas do tempo de Roma.