Do motu proprio "Doctoris Angelici" de São Pio X:

"Nenhum Concílio celebrado posteriormente à santa morte deste Doutor, deixou de utilizar sua doutrina. A experiência de tantos séculos põe de manifesto a verdade do que afirmava Nosso Predecessor João XXII: «(Santo Tomás) deu mais luz à Igreja que todos os demais Doutores: com seus livros um homem aproveita mais em um ano, que com a doutrina dos outros em toda sua vida» "(Alocução no Consistório, 1318.)

DA "LECTURA SUPER MATTHAEUM" DE SANTO DE TOMÁS DE AQUINO:

Comentando sobre a Grande Aflição que haverá no mundo durante o período em que a "Abominação da Desolação" estiver ocupando o Lugar Santo, escreve o Angélico:

"Em seguida, haverá uma grande tribulação, porque o ensino cristão será pervertido por um falso ensino. E se esses dias não tivessem sido abreviados, ou seja, através do ensino da doutrina, da verdadeira doutrina, ninguém poderia ser salvo, o que significa que todos seriam convertidos à falsa doutrina."
[Comentário de Santo Tomás de Aquino ao Evangelho de São Mateus - Cap.24,22 - notas de Pierre d'Andria (1256-1259),(630 pags.) Tradução ao francês por Professor Jacques Ménard e Madame Dominique Pillet (2005).]

sexta-feira, 30 de março de 2012

REFLEXÃO:


Santo Tomás de Aquino

e a

Paixão da Igreja


 Por Rodrigo Santana

Faremos ao leitor um resumo sistemático das explicações de Santo Tomás (retiradas do seu comentário a Segunda Epístola de São Paulo aos Tessalonicensses) pertinentes à Paixão da Igreja Católica. Para isto citaremos novamente o texto original de Santo Tomás (o qual publicamos na íntegra no post anterior), seguido do subtítulo “capitulando”, onde iremos expor os aspectos mais importantes aplicados ao tema da Paixão da Igreja.


“No capítulo anterior o Apóstolo correu o véu aos acontecimentos futuros no que mostra as penas dos maus e o prêmio dos bons; aqui anuncia os perigos que correrá a Igreja no tempo do Anticristo; e primeiro anuncia a verdade desses perigos futuros, e exorta-os logo a permanecer na verdade.”

Versículo 3:

“Não deixai-vos seduzir por nada e de nenhum modo, porque não virá este dia sem que primeiro haja acontecido a apostasia geral dos fiéis, e aparecido o homem do pecado, o filho da perdição,


“Estabelece logo a verdade, ao dizer: "porque não virá este dia sem que primeiro haja acontecido a apostasia"; e mostra primeiro o que acontecerá à vinda Anticristo, que são duas coisas: uma anterior à sua vinda; outra, a sua mesma vinda. Primeiro está a apostasia, que a Glosa explica de muitas maneiras, e primeiro da fé, que, segundo estava anunciado (Mt 24), todo o mundo a receberia. Esta é, pois o sinal precursor, que - segundo Santo Agostinho - ainda não se cumpre; depois dela haverá muitos apóstatas (1Tm 4) "e pela inundação dos vícios se resfriará a caridade de muitos" (Mt 24,12).



 
Ou entenda-se a apostasia ou separação do Império Romano, ao que todo o mundo estava submetido. Segundo Santo Agostinho, figura sua era a estátua de Daniel, em cujo capítulo dois se nomeiam quatro reinos, os quais terminariam no acontecimento da vinda de Cristo; e que isto era um sinal a propósito, porque a firmeza e estabilidade do Império Romano estava ordenada a que, debaixo de sua sombra e senhorio se ensinasse por todo o mundo a fé cristã. Mas como pode ser isto, sendo já passados muitos séculos desde que os Gentios se apartaram do Império Romano e, isso não obstante, não havia vindo ainda o Anticristo? Digamos que o Império Romano ainda segue em pé, mas mudada sua condição de temporal em espiritual, como disse o Papa São Leão em um sermão sobre os Apóstolos. Por conseguinte, a separação do Império Romano há de entender-se, não só na ordem temporal, senão também na espiritual, e, a saber, da fé católica da Igreja Romana. E isto é um sinal muito a propósito, porque, assim como Cristo veio quando o Império Romano senhoreava sobre todas as nações, assim pelo contrário o sinal do Anticristo é a separação dele ou apostasia.”




Capitulando:

1)     Santo Tomás inicia seu comentário afirmando que a Igreja correrá perigos no tempo do Anticristo, indicando aqui - ao menos de forma implícita - uma Paixão da Igreja.

2)     Com relação ao tema da apostasia o Angélico diz que esta é primeiramente da Fé e em seguida explica a mesma apostasia como separação do Império Romano. “Mas como pode ser isto, sendo já passados muitos séculos desde que os Gentios se apartaram do Império Romano e, isso não obstante, não havia vindo ainda o Anticristo?” Mas em seguida explica a questão através das palavras de São Leão Magno: “Digamos que o Império Romano ainda segue em pé, mas mudada sua condição de temporal em espiritual, como disse o Papa São Leão em um sermão sobre os Apóstolos. Por conseguinte, a separação do Império Romano há de entender-se, não só na ordem temporal, senão também na espiritual, e, a saber, da fé católica da Igreja Romana.”

Assim temos que a apostasia é a separação da Fé Católica da Igreja Romana, que é o Império Romano Espiritual, indicando também aqui implicitamente uma Paixão da Igreja, pois indica um afastamento, uma separação ou perda da Fé Católica que anteriormente se possuía.



 
Versículo 4:

o qual se oporá à Deus e se levantará contra tudo o que se diz Deus,

ou se adora, até chegar a por seu assento no templo de Deus,

dando-se a entender que é Deus.”



“Sinal de sua culpa (do Anticristo) é o que diz: "até chegar a por seu assento no templo de Deus"; pois a soberba do Anticristo avantaja em muito a de todos os que lhe precederam. Porque assim como se lê de Caio César que quis em vida pusessem em todos os templos uma estátua sua e lhe dessem culto; e do rei de Tiro se diz em Ezequiel 28: "eu sou Deus"; assim é crível o faça o Anticristo chamando-se Deus e homem; e na prova disso se sentará no templo. Mas em que templo?



 
“Acaso não foi destruído pelos Romanos? Por isso dizem alguns que o Anticristo é da tribo de Dan, que não se nomeia entre as outras doze (Ap 7); e por isso também os Judeus o receberam primeiro, e reedificaram o templo em Jerusalém, e assim se cumprirá o de Daniel 9,27: "e estará no templo a abominação da desolação" (Mt 24). Mas alguns dizem que nunca será reedificada Jerusalém, nem o templo, senão que durará a desolação até a consumação no fim do mundo. Crença que admitem também alguns Judeus; por isso a explicação que dão de "no templo de Deus" a referem à Igreja, porque muitos eclesiásticos o receberão. Ou, segundo Santo Agostinho, se sentará no templo de Deus, isto é, exercerá seu principado e senhorio, como se fosse ele mesmo com os seus o templo de Deus, como Cristo o é com os seus.”


 
Capitulando:

1)     Santo Tomás deixa claro que o templo onde se sentará o Anticristo não é o Templo de Jerusalém, mas sim a Igreja, porque muitos eclesiásticos receberão o Anticristo.

2)     Santo Tomás também faz um importante paralelo entre este trecho de 2Tess 2,4 e o Evangelho de São Mateus cap.24 onde Nosso Senhor cita a profecia de Daniel 9,27: "e estará no templo a abominação da desolação"



Versículo 6:

“Vós já sabeis a causa que agora o detém, até que seja manifestado a seu tempo.”


Chega o Apóstolo, anunciando o futuro, contou a chegada e culpa do Anticristo; aqui nos mostra a causa que impede essa vinda; e primeiro descobre que eles já sabem a que causa se refere, e a propõe em termos obscuros. Assim pois: digo que é necessário se dê a conhecer o homem do pecado. "Já sabeis vós a causa que agora o detém", isto é, a causa de que se tarda, porque eu já lhes disse, de sorte que o que ao presente lhe detém, "a seu tempo", isto é, oportunamente, "se dará a conhecer" (Ecle.8).


 
Versículo 7:



“O fato é que já vai obrando o mistério da iniquidade;

entretanto, o que está firme agora mantenha-se até que seja tirado o impedimento”


 

-"O fato é que já vai obrando ou tomando forma o mistério da iniquidade".

“Explica por que se demora o Anticristo; e este texto tem muitas interpretações, porque mistério pode estar em nominativo* ou acusativo**. No primeiro caso o sentido é este: digo que a seu tempo se dará a conhecer, porque ainda o mistério, isto é, - figuradamente ocultado (enigmáticamente proposto), já está obrando nos fingidos (cristãos), que parecem bons, e na realidade são maus, e estão fazendo o ofício do Anticristo, "mostrando, sim, aparência de piedade, mas renunciando ao seu espírito" (2Tm 3,5). No segundo caso, ou no acusativo, se interpreta assim: porque o diabo, em cujo poder permanecerá o Anticristo, já começou ocultamente, por meio dos tiranos e enganadores, a cometer suas iniquidades; porque as perseguições à Igreja deste tempo são figuras dessa última perseguição contra todos os bons e, em comparação com aquela, são como a cópia respectiva da original.”

Nota: *Nominativo = sujeito da oração

          **Acusativo  = objeto direto


-"Entretanto o que está firme agora".

Isto também tem múltipla explicação. Uma - segundo Santo Agostinho e a Glosa - diz que, na opinião de alguns, o Anticristo é Nero, o primeiro perseguidor dos cristãos, que não foi morto, senão roubado fraudulentamente, e que algum dia será restituído em seu lugar. Donde o Apóstolo, dando por vã esta opinião, diz: "entretanto o que está firme agora", tendo em suas mãos o Império, "mantenha-se, até que seja tirado o impedimento", isto é, até que morra. Mas explicado desta maneira não cai bem, porque há muitos anos que Nero está morto, à saber, o mesmo ano que o Apóstolo. Refere-se melhor a Nero, como pessoa pública do Império Romano, até que seja tirado do meio, isto é, o Império Romano, deste mundo (Is 23,9: foi o Senhor dos Exércitos que o decidiu, para fazer murchar o orgulho de tudo que se honra).

Capitulando:

1)     Aqui Santo Tomás diz que o obstáculo que impede a vinda do Anticristo é o Império Romano, que como já vimos anteriormente pelo sermão de São Leão Magno (na lição 1), é a Igreja Católica Romana. Assim temos que o Anticristo não virá até que seja tirado o impedimento que é a Fé Católica, guardada pela Igreja Romana e por seu guia o Romano Pontífice. 

É importante aqui o esclarecimento sobre o que seria este Império Romano Espiritual: longe estaria este de ser algo puramente espiritual, como se fosse uma alma por exemplo. Este Império Espiritual que é a Igreja Católica Romana é dotado - como foi em todos os séculos – de visibilidade, de uma estrutura física, de uma hierarquia visível, ou seja, é um verdadeiro Império, mas englobando também toda uma doutrina que conduz à salvação, por isso ele é um Império Espiritual. Sem esta distinção cairíamos em dois erros: 1) na heresia protestante ao afirmar que a Igreja de Cristo é apenas espiritual e por isso sem necessidade de visibilidade. 2) no erro em afirmar que o obstáculo que impede a vinda do Anticristo é apenas espiritual, uma Igreja Católica apenas espiritual, que não fosse dotada de visibilidade.  Dessa forma (somente espiritual) nunca nos seria possível perceber quando se daria o momento da retirada do obstáculo providencial, ou seja, da Igreja Católica.


Versículo 8:

“E então se deixará ver aquele perverso, a quem o Senhor Jesus matará com o alento de sua boca e destruirá com o resplendor de sua presença”


 
Ao dizer logo: "e então se deixará ver", põe-se a chegada do iníquo e sua pena; primeiro sua manifestação, logo sua pena. Quanto ao primeiro diz: aquele, o único, iníquo, perverso, se deixará ver, porque sua culpa se fará patente, "a quem o Senhor Jesus matará com o alento de sua boca". - "O zelo do Senhor dos exércitos é o que fará estas coisas" (Is 9,7), isto é, o zelo da justiça, que é amor; porque o espírito de Cristo é o amor de Cristo, e este zelo é o que o Espírito Santo tem para com a Igreja. Ou com o alento de sua boca, isto é, por ordem dela; porque São Miguel lhe dará morte no Monte das Oliveiras, de onde Cristo subiu aos céus. De sorte parecida encontrou seu fim Juliano o Apóstata, executado por mão divina. E esta é a pena presente, embora também será castigado com a eterna, porque "o destruirá com o resplendor de sua presença", isto é, com sua chegada que tudo o porá como um sol (1Co 4). E o destruirá, digo, com a eterna condenação (Sl. 27). Diz também resplendor, porque o Anticristo pareceu encher de trevas a Igreja, e as trevas são desterradas pelos resplendores; porque tudo o que o Anticristo dará a conhecer será demonstrado haver sido engano.


 
Capitulando:

1)     Santo Tomás afirma que “o Anticristo pareceu encher de trevas a Igreja”, e também que “tudo o que o Anticristo dará a conhecer será demonstrado haver sido engano.” Novamente temos aqui, agora de forma mais clara a Paixão da Igreja, pois a Igreja parecerá estar cheia de trevas, pois o Anticristo dará a conhecer doutrinas enganosas, isto fica mais claro quando refletimos também sobre o comentário do Aquinate ao Evangelho de São Mateus:

"Em seguida, haverá uma grande tribulação, porque o ensino cristão será pervertido por um falso ensino. E se esses dias não tivessem sido abreviados, ou seja, através do ensino da doutrina, da verdadeira doutrina, ninguém poderia ser salvo, o que significa que todos seriam convertidos à falsa doutrina."

Em relação a esta falsa doutrina à qual todos seriam convertidos o Doutor Angélico na lição 3 - 2Tess 2,11 (próximo trecho) afirma que é a falsa doutrina do Anticristo:


“Por isso diz: "com que creiam na mentira",

isto é, na falsa doutrina do Anticristo (Rm 1).




Versículos 11 e 12



“Por isso Deus lhes enviará ou permitirá que obre neles o artifício do erro, com que creiam na mentira,
para que sejam condenados todos os que não creram na verdade,
mas que se comprazeram na maldade”



Depois de indicar a quem seduzirá o Anticristo, à saber, os destinados à condenação, aqui explica o porque do dito e como serão seduzidos; os fiéis, pelo contrário, como serão livrados. Assim mesmo indica só sua culpa, a pena com a culpa, só a pena. E este é o passo-a-passo com que procede o pecado: que primeiro é um desamparado da graça pelo demérito do primeiro pecado, e cai em outro pecado (porque um abismo chama a outro abismo), e por último na condenação eterna. Disse pois que a causa pela qual serão enganados é o não haver recebido e amado a verdade, isto é, a verdade do Evangelho (Jo 8; Jó 24); e diz: "caridade da verdade", porque, ao não estar informada a fé pela caridade, não tem nenhum valor (1Co 13; Gal. 6). E acrescenta o proveito que trai a verdade dizendo: "a fim de salvar-se" (Rm 5). Mas, por culpa de não haver recebido a verdade, a pena será seu engano; de donde diz: "enviará", isto é, permitirá que obre neles "o artifício do erro" (Is 19; 3 Reis 22). Por isso diz: "com que creiam na mentira", isto é, na falsa doutrina do Anticristo (Rm 1). Mas a pena é a eterna condenação; donde acrescenta: "para que sejam condenados", com sentença de condenação (Jo 5), "todos os que não creram na verdade" (Jo 3).



Capitulando:

1)       Santo Tomás afirma que é o crer na falsa doutrina do Anticristo que será a pena daqueles que não amaram a verdade do Evangelho. Assim temos evidenciado que o Anticristo possuirá uma falsa doutrina a ser ensinada.



Capitulação Final:


I – A apostasia é da Fé Católica

II – O templo de Deus que o Anticristo irá por seu assento é o templo da Igreja Católica.

III – O obstáculo a ser retirado para que apareça o Anticristo é a Fé da Igreja Católica Romana.

IV- O anticristo parecerá ter enchido a Igreja de trevas.

V- O anticristo será portador de uma falsa doutrina, que será demonstrada ser uma mentira (engano), quando da segunda Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.


 
Nosso Senhor Jesus Cristo durante a sua Paixão passou por vários tormentos físicos, mas talvez um dos momentos mais angustiantes foi quando um assassino  - Bar Abás – foi escolhido pelo povo judeu para ser liberto, enquanto ao mesmo tempo O condenavam à ser crucificado. Bar Abás também era visto como um revolucionário e libertador do povo de Israel da opressão romana, mas seu ideal era mundano, seu reino era deste mundo. Bar Abás é figura do Anticristo, assim afirma Santo Hilário, citado por Santo Tomás na Catena Áurea:



“Os sacerdotes ao excitar o povo, escolheram a Barrabás, que quer dizer “filho de seu pai”, no que revela-se o segredo de sua futura iniquidade, dando a preferência sobre Cristo ao Anticristo, que é o filho do pecado.” (in Matthaeum,33)

– Catena Aurea de Santo Tomás ao Evangelho de São Mateus - Mt 27,15-26 


 
Assim o povo escolhe dar liberdade à Bar Abás, figura do Anticristo, com sua falsa libertação ao invés de Cristo que mandam ser condenado à crucificação. Do mesmo modo na Paixão da Igreja Católica o povo escolhe dar liberdade à Anti-Igreja, forjada na falsa doutrina do Anticristo e condenam a Igreja Católica. Os bispos reunidos no anti-concílio Vaticano II ao aprovarem seus decretos condenam a Verdadeira Igreja Católica e dão liberdade à Anti-Igreja do Anticristo, mandam a Esposa Imaculada de Cristo para ser crucificada e soltam a Grande Prostituta, a Babilônia das Nações. Igreja do Maligno é o título dado por Santo Tomás quando se refere à Babilônia relatada no Livro do Apocalipse:



Primo ergo agitur de damnatione Babylonis, hoc est Ecclesia malignantium.

“Em primeiro lugar, portanto, é tratada sobre a condenação da Babilônia,

isto é, da Igreja do maligno.”

(Santo Tomás de Aquino – Comentário ao Livro do Apocalipse de São João – Capítulo 18)


 
De acordo com o Santo Doutor temos que a Babilônia é a “Ecclesia malignantium”, ou seja, a Babilônia é uma verdadeira Igreja constituída por malfeitores, com certeza em oposição à verdadeira Igreja dos Santos e com o objetivo de se fazer passar por ela, já que sua missão seria converter todos para a falsa doutrina do Anticristo. É também importante ressaltar que essa Igreja do Maligno será condenada e quando isto acontecer que não tenhamos parte com ela:



 
“Saí dela meu povo, para que não participeis de suas prostituições”.





Nenhum comentário: